quinta-feira, 21 de março de 2013

Médicos, Aborto, e o Juramento de Hipócrates

Médicos são tidos como guardiões da saúde, como instrumentos de preservação da vida, mas hoje, históricamente, a medicina brasileira e a maioria dos seus representantes ficarão conhecidos como advogados e promotores da morte. De acordo com a nóticia vinculada hoje pelo site da Folha de São Paulo, o conselho federal de medicina, após debater o assunto por dois anos, tomou a decisão de endorsar a legalização do aborto em território nacional até a décima segunda semana de gestação. Você confere a matéria por completo AQUI.

De acordo com o site babycenter, o bebê, nessa semana, apesar de ter pouco mais de 5 centímetros, começa a ter uma aparência mais humana. Olhos e orelhas começam a ocupar suas posições normais, seus reflexos  já estão bem mais desenvolvidos, a criança se mexe se cutucada na barriga, e seu fígado até já produz bile. Essa também é a fase quando não dá mais para esconder a barriguinha e a mãe, privilegiada pela habilidade de carregar outra vida dentro de si, troca o jeans apertado por uma roupinha mais folgada. A figura ao lado ilustra a aparência da criança.


E é esse pequeno ser, completamente indefeso, que os assassinos vestidos de branco querem destruir. O motivo é o mais abasurdo o possível: "Defendemos o caminho da autonomia da mulher," dizem. Em outras palavras, para assegurar o direito de um ser vivo garantimos a ele o direito de matar outro ser vivo. Que qualidade de raciocínio é esse? Vocês tiveram tanto treinamento acadêmico para isso? Onde é que esse maneira de pensar vai nos levar? O próximo passo é defender a autonomia de filhos de pais idosos. Defender a autonomia do casal que teve uma criança com problemas mentais ou com alguma deficiência física. Em nome da autonomia, dizem os sábios médicos dessa nação, matem todos! A verdade é que mulher grávida não tem direito a autonomia, ela tem o dever e o privilégio a maternidade, e é dever do Estado prover todo o apoio necessário para preservar os filhos deste solo como mãe gentil. Mas querem transformar nossa pátria amada numa madrasta cruel e isso, enquanto cidadãos, não podemos permitir.

O pior é quando pensamos que esse médicos um dia fizeram o juramento de Hipócrites. No juramento eles prometeram "exercer a arte de curar" mas nas suas decisões eles exercem, com maestria, a arte de matar. Dizem que "sempre se mostrarão fiéis ao preceito da caridade" mas, de algum modo, eles se sentem livres para não estendê-la a bebês indefesos. O que esses pequenos perturbadores da autonomia feminina merecem mesmo é serem destroçados no útero de suas mães, pensam.

Mas o pior esta por vir. Eles também juram que "nunca se servirão de sua profissão para corromper costumes ou favorecer crimes", mas não é exatamente isso que estão fazendo quando propõe a legalidade do aborto? O aborto corrompe costumes porque possibilita uma fuga rápida da responsabildiade de gerar e criar um filho, promove a promiscuidade nos relacionamentos, despedaça o conceito de família, e destrói o valor da vida humana. O aborto favorece o crime colocando nas mãos de outrém o poder de tirar uma vida inocente.

O juramento termina conjurando uma maldição que hoje se cumpre. Por causa desse infeliz e infame parecer que sua boa reputação, médicos da morte, fique para sempre maculada. Que para sempre vocês sejam conhecidos como criminosos em potencial cuja contribuição para a sociedade foi apenas apressar seus passos para a imoralidade, para a devassidão.

Médicos, de Hipócrites vocês não tem nada. Hipócritas vocês são de fato!


Um comentário:

  1. Perfeito!! Concordo totalmente!! Muitos argumentam a favor do aborto por questões sociais, de falta de condições desta mãe em criar este filho. Eu sei que vivemos em uma sociedade com graves e profundos problemas, mas não acredito que a escolha de não ter o filho gerado seja solução. Como sempre preferimos agir no problema já estabelecido, do que na sua origem. Mais fácil remediar do que prevenir...
    Li certa feita que para o aborto ser autorizado, seriam feitas avaliações por psicólogos a fim de verificar se a mulher tem condições de assumir aquela gestação ou não. Fiquei intrigada quanto aos critérios a serem utilizados, porque subjetivos...
    A lei diz que se alguém bebe e vai dirigir em seguida, assume o risco de matar e por isso será penalizado. Então, penso que quem tem relações fora do casamento assume o risco de uma gestação não planejada, independente do uso de preservativo e por isso deve assumir as consequências de suas escolhas.

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